Os limites dos atos de coragem segundo Montaigne

O texto propõe, inicialmente, uma comparação entre as visões de Aristóteles e Montaigne sobre a virtude da coragem, com especial atenção ao problema da morte heroica. São apresentados alguns pontos de diferenciação do filósofo francês em relação ao legado aristotélico para, enfim, mostrar que uma das restrições especificamente montanianas sobre a legitimidade de um ato de coragem acarreta uma restrição à ação do próprio Estado, restrição essencial à formação do pensamento político moderno.
Lúcio Vaz (UFMG)